Tuesday, September 06, 2005

Sede

Incisivo, o dente começou a cutucar-lhe a mente sobre o que faria com aquela parede. Quem sabe, usando o talher pudesse, na parede, abrir janelas. Ou nela pendurar quadros – o que era quase o mesmo. Talvez, abrir uma porta, ainda que essa porta desse para o vazio. Surda como uma bolha não sabe ser, espelho opaco, porém, a parede continuava lá, como um arrepio, a encurtar-lhe o caminhO

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