Série "entre aspas" II - Camus
"Um mundo que pode ser explicado pelo raciocínio, por mais falho que seja este, é um mundo familiar. Mas num universo repentinamente privado de ilusões e de luz o homem se sente um estranho. Seu exílio é irremediável, porque foi privado da lembrança de uma pátria perdida tanto quanto da esperança de uma terra de promissão futura. Esse divórcio entre o homem e sua vida, entre o ator e seu cenário, em verdade constitui o sentimento do Absurdo" (Albert Camus, in: Le Mythe de Sisyphe, 1942).
[Citado por Martin Esslin, O Teatro do Absurdo. Trad. Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968, p. 19.]
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